Banda Desenhada

Banda Desenhada
A Banda Desenhada também conhecida como BD, história aos quadradinhos, ou história em quadrinhos, gibis, HQs, revistas, comics, etc.., tem as suas raízes na Europa do séc XIX.

A banda desenhada (BD) é uma forma de arte, sendo mesmo designada como a Nona Arte de entre as Artes Plásticas, que conjuga texto e imagens com o objectivo de narrar histórias dos mais variados géneros e estilos. A BD foi responsável pela criação de algumas das personagens mais famosas do século passado, como o Homem-Aranha, Super-Homem, Spirou, Tintin e Astérix. Tornou-se muito popular nos Estados Unidos, onde ganhou a maioridade, sobretudo após a crise de 1930, altura em que os feitos de alguns destes heróis prometiam um amanhã melhor. Mas cedo floresceu na Europa e na Ásia, nomeadamente no Japão, onde é designada como manga.

A banda desenhada é assim uma história narrada em imagens, geralmente em pequenos quadros, e acompanhada por textos, legendas e onomatopeias. Considerada a nona arte, tornou-se muito popular na primeira metade do século XX, sendo publicada de forma autónoma, em revistas, ou em tiras sequenciais, e nos principais jornais do mundo.

Alguns consideram storyboards como banda desenhada. Os estúdios de cinema, especialmente de animação usam sequências de imagens como guias para as cenas. Estes storyboards não se destinam a ser um produto final e raramente são vistos pelo público. No entanto muitos guionistas utilizam esta técnica para orientar os artistas na criação das páginas. Alguns artistas de banda desenhada são contratados para produzir storyboards e artes conceptuais para cinema e televisão.

A banda desenhada pode ser impressa ou digital, webcomics, BDtrônicas, e-zines, formatos digitais e similares, pode ser uma simples tira, uma página inteira, uma revista ou um livro, um álbum ou um romance gráfico.

Nos Estados Unidos, onde é chamada de comics, a banda desenhada tornou-se popular no início do século XX, um desenvolvimento importante ocorreu nos anos de 1930 (a "Era de Ouro"), com o surgimento das banda desenhadas de super-heróis, cuja ponte foi o personagem Super-Homem lançado em 1938. Este foi o período entre guerras em que Hergé criou As Aventuras de Tintin, que se tornou um clássico do estilo da banda desenhada franco-belga conhecido como linha clara. No Japão, Osamu Tezuka popularizou a manga após a Segunda Guerra Mundial.

Nos EUA, convencionou-se chamar comics porque as primeiras manifestações do formato eram histórias humorísticas, cómicas; em França, eram publicadas em tiras - bandes - diariamente nos jornais e ficaram conhecidas por bandes-dessinées, em Portugal por histórias aos quadradinhos (HQ) e posteriormente banda desenhada que é uma tradução literal do francês; em Itália, ganharam o nome dos balõezinhos ou fumacinhas (fumetti) que indicam a fala das personagens; em Espanha, chamou-se de tebeo, nome de uma revista infantil (TBO), da mesma forma, no Brasil, chamou-se por muito tempo e continua a ser largamente utilizado o termo gibi, também oriundo do nome de uma revista. Originalmente, a palavra gibi significava menino, mas mudou de sentido e passou a ser sinónimo de banda desenhada.

Tudo, no entanto, refere-se à mesma coisa: uma forma narrativa por meio de imagens fixas, ou seja, uma história narrada em sequência de pequenos quadros ou vinhetas. Nesse sentido, o nome utilizado no Brasil seria história em quadrinhos, semelhante à expressão que caiu em desuso em Portugal, histórias aos quadradinhos, hoje banda desenhada ou BD.

No nosso caso em particular a expressão BDTeca vem da conjugação de BD com biblioteca. Neste caso uma biblioteca de banda desenhada em formato digital acessível a todos.

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